quarta-feira, 27 de maio de 2015

Nada mais me apraz que a paz

Nada mais, ora, me apraz
que a paz...
a paz que quero e espero
e não tenho.
Nada mais, ora, me insatisfaz
o mal que trás
um caos tamanho.
Vou trazer, do ódio, amor,
Das trevas, o esplendor,
Encontrar na dor, satisfação.
Vou reconhecer o bem no mal
Sem magia ou ritual,
Sequer sinais de oração,
Inundar-me de eperança.
Vou-me encontrar
Onde quer que esteja
Não parar de procurar,
Nem que seja,
Na mais subtil lembrança.
Vou deixar de querer parar,
Vou continuar a andar
Quiçá vá até correr.
Não vou parar de crescer.
Nada mais me apraz
Que a paz que a luta traz,
Essa luta sem querelas
Tão serena como o mar
Onde toca nas estrelas
E me sinto perto delas.