Levantei âncora e zarpei a esmo
Na eminente demanda de me encontrar
Para aprender quem sou eu mesmo,
O que me é sonho, o que me faz sonhar.
Voei com asas d'águia e garra de condor
E vi-me reflexo do sol d'alegria que m'aquece.
Desci aos confins da sombra que me traz dor,
Imensa bruma da tristeza que m'entristece.
Procurei-me num pequeno búzio colorido,
Amor esquecido numa branca praia muito além,
Numa flor desse jardim que é um grande amigo.
Naveguei pelo mar ao fim do mundo até.
Acabei, cansado, a encontrar ninguém,
Um estranho alguém quem não sei quem é.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário