Prega o mocho eloquente
Na praça, para toda a gente:
Se sou sábio, sei.
Se não sei, sábio não sou.
- Ignorante, talvez! - Direi
Se ignoro como vou.
Se sou sábio, a sabedoria
É fonte de inspiração.
Se o não sou, a maravilha
Nasceu-me no coração.
Se a verdade me abraça o peito
E sigo o caminho sem o ver,
Talvez torto siga direito,
Talvez saiba sem o saber
E sábio ser.
Não saberei se sei mas sinto
- Digo - e não minto -
Que sou feliz.
O burro, atónito, pergunta ao boi:
- Percebes o que ele diz?
Responde o boi: - já a cabeça me doi!
Na praça, para toda a gente:
Se sou sábio, sei.
Se não sei, sábio não sou.
- Ignorante, talvez! - Direi
Se ignoro como vou.
Se sou sábio, a sabedoria
É fonte de inspiração.
Se o não sou, a maravilha
Nasceu-me no coração.
Se a verdade me abraça o peito
E sigo o caminho sem o ver,
Talvez torto siga direito,
Talvez saiba sem o saber
E sábio ser.
Não saberei se sei mas sinto
- Digo - e não minto -
Que sou feliz.
O burro, atónito, pergunta ao boi:
- Percebes o que ele diz?
Responde o boi: - já a cabeça me doi!
2 comentários:
Sérgio, estive a ler todos os teus últimos escritos e adorei. A tua perspicácia e inteligência deixa sempre um sabor admirável nos meus neurónios.
Um grande abraço, meu amigo
Quanto mais dói a cabeça, mais o corpo se sente esvoaçado para interiorizar.
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