À noite púrpura queda e calma Escuto o silêncio ao luar. Traz consigo dúvidas à alma Das certezas do dia que tarda a clarar. Como uma pérola negra de azeviche Esconde no escuro terno encanto E somente ostenta um luto triste Porque se enfeita com um negro manto. Uivos cavos ecoam ao relento Como lamúrias da morte e do além. Serão solitários tormentos de alguém? São ténues e tímidos segredos do vento Que trazem, do sol, na brisa, o calor Entoando, à noitinha, um hino de amor.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
À noite
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1 comentário:
Belíssimo!
Há muito tempo que não passava por cá.
Como vai a vida?
Abraço
Júlia
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