Casas erguidas no meio do nada.
Casas perdidas, casas esquecidas
Nos pantanais.
Desenhos de lidas, pintura de vidas
Coloridos de gente azafamada,
Eram sinais.
Agora ruínas sobejam d'outrora,
Outrora vivendas, escombros d'agora,
Nada mais.
O chão que as semeou chora
O silvado que as cobre e o pomar lá fora,
É sozinho.
Como ir, como chegar lá?
Pastos e erva são o que há,
Sem caminho.
Casas erguidas para lá do trilho,
Além dos campos de milho
E dos arrozais.
Casas esquecidas nos pantanais
Sem pai, sem filho
Sem família que as more.
Entregues aos ditames das fráguas,
Perdidas nas mágoas
Sem o telhado que as cobre
E a vida que lhes deu asas.
São ruínas, já não são casas
No mundo que corre brejeiro,
Mundo farto em excesso.
É o progresso!
E o progresso é querendeiro.
Casas perdidas, casas esquecidas
Nos pantanais.
Desenhos de lidas, pintura de vidas
Coloridos de gente azafamada,
Eram sinais.
Agora ruínas sobejam d'outrora,
Outrora vivendas, escombros d'agora,
Nada mais.
O chão que as semeou chora
O silvado que as cobre e o pomar lá fora,
É sozinho.
Como ir, como chegar lá?
Pastos e erva são o que há,
Sem caminho.
Casas erguidas para lá do trilho,
Além dos campos de milho
E dos arrozais.
Casas esquecidas nos pantanais
Sem pai, sem filho
Sem família que as more.
Entregues aos ditames das fráguas,
Perdidas nas mágoas
Sem o telhado que as cobre
E a vida que lhes deu asas.
São ruínas, já não são casas
No mundo que corre brejeiro,
Mundo farto em excesso.
É o progresso!
E o progresso é querendeiro.