Sou estúpido num oceâno enorme,
Perdido numa ilheta de certeza.
Tenho sede de saber, tenho fome,
Tenho ânsia de ciência sobre a mesa.
Navego águas turvas do que não sei,
À deriva do que vejo e não entendo.
Pequenos grãos em grandes praias de areia,
São tudo o que tão pouco compreendo.
Estudo um velho livro empoeirado
Emulando os sábios que as folhas lembram.
Fecho-o, à noitinha, já cansado,
Deito-me e adormeço naufragado.
Se, doutra ilha, estou longe ou perto,
Somente acerto, não sabê-lo ao certo.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
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