O mocho, na alquimia, era artesão
Da ciência de segredos escondidos.
Procurou, nos empoeirados livros antigos
Com perseverante convicção,
Extraindo, no seu teor,
As técnicas da transmutação,
A pedra filosofal.
Encontrou o que procurava
Depois de tanto lavor
Nos alambiques e retortas,
Que o seu laboratório apinhava.
Tinha aberto todas as portas
A tão insigne mas dura arte.
O rei, cobiçando o imenso tesouro,
Entregou-a nas mãos do mal,
Transformando tudo em ouro.
Era ouro por toda a parte.
Mais tarde, perante o seu horror,
Tanto ouro saiu-lhe caro.
Perdera todo o seu valor
Pois tudo tanto vale
Quanto mais raro.
domingo, 18 de julho de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário