Mergulho inconstante em lagos esféricos
Escorridos de mercúricos malmequeres
Respirando a água que não me afoga em séricos
Fios doirados de cetim em recantos édenes.
Voo, irmão do vento, perdido nas núvens
Galgando vertiginosa aceleração
Rejubilada do afecto de muitas mães.
Possuo o mundo na palma da minha mão.
Sou as árvores, sou a terra e os mares.
Sou os caminhos inundados de prazer.
Sou o sol que não teme em te acolher.
E ali estás tu, rútila de assombrar
Iluminando o dia, quando de súbito
Acordo para a vida, estava a sonhar.
Sérgio O. Marques
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
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