sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

O porco, o tolo e o covarde

Canga, o porco, o tolo
Com fingimento e tom alarde.
Logra, o porco, do tolo, o dolo
Em promover o covarde.
Vai à luta e quase morto,
Vê o tolo como dói.
No entanto, para o porco
O covarde é o herói.
Dá ao tolo um par de botas,
O porco que cheira a alho.
Para ao covarde ceder sotas,
Deixa o tolo num cangalho.
O vassalo, com panos quentes
Diz ao porco o que não é,
Sendo os parvos inocentes
Levados à falsa fé.
O néscio que o tolo era,
Em se fiar no covarde,
Cai em si, solta a fera,
Soca-os e escorraça-os.
Quando forem, já vão tarde.

Sérgio O. Marques

2 comentários:

DarkViolet disse...

"sonho"- uma palavra
"tudo", "nada"- duas palavras
"Liberdade, Igualdade Fraternidade" -3
"Porco, tolo, covarde"- 3

tem algum significado essa progressao?
Precisas de sexo, droga e rock :D

Sérgio O. Marques disse...

trata-se de uma progressão geométrica-aritmética sem razão aparente.

escrevo aquilo que me passa pela cabeça, nada mais

o que realmente estou a precisar é de uma amor forte e profundo depois de comer bem