quarta-feira, 2 de abril de 2008

Quando por mim ela passa

Quando por mim ela passa,
Nem dá conta. Passa ela
Dando ar de sua graça.
Como é linda, como é bela.
Flutua como o vento,
Voa alto com o tempo,
Por mim passa e não espera.
Poder abraçá-la... quem me dera!
Poder tê-la... uma quimera.
Passa por mim fugidia,
Bravia de atarantar.
Ela parece uma estrela
A espreitar no horizonte
Sem receio de luzir.
Escorre como a água da fonte
E por mim passa a rutilar.
Sei decerto que um dia
Lá terei de acenar
Para poder ir com ela.
Passa por mim, como é bela.
Tem a forma de uma estrela
Para eu poder seguir.
Vou segui-la, minha estrela.
Como é linda, como é bela,
Como pode ser fugaz.
Não a vou deixar partir
Sem poder dormir em paz.

Sérgio o. Marques

1 comentário:

Trivela7 disse...

"Vou segui-la, minha estrela.
Como é linda, como é bela,
Como pode ser fugaz."
Transpus este poema a outros campos...a tudo o que vemos e queremos e que parece irremediavelmente longe e inalcançavel...mas não o é!!
xxx