Onde estavas quando trovejava,
Deixando o sol caiar
A penumbra no ar danada?
Que era de ti quando o chão fendia
Engolindo a esperança num trago,
Tragando réstias de alegria?
Onde andavas quando o mundo parou,
A música deixou de ser música
E a arte, de ser arte deixou?
Onde ias quando a treva veio
Trazendo lúgubre a escuridão,
Penitência do meu anseio?
Que fazias quando a vida se me desfez,
Dissolvida em vis sabores,
Duro golpe sem arnês?
Que era de ti quando, cabisbaixo,
Percorria as noites sem tino,
Sem vontade e sem destino?
Onde estavas quando perdeu a vontade
O meu pobre coração de bater
Com cada lágrima de saudade
Em olhos húmidos a escorrer?
Levada ao longe na tempestade
Que queres agora, na bonança,
Quando és triste lembrança?
Deixando o sol caiar
A penumbra no ar danada?
Que era de ti quando o chão fendia
Engolindo a esperança num trago,
Tragando réstias de alegria?
Onde andavas quando o mundo parou,
A música deixou de ser música
E a arte, de ser arte deixou?
Onde ias quando a treva veio
Trazendo lúgubre a escuridão,
Penitência do meu anseio?
Que fazias quando a vida se me desfez,
Dissolvida em vis sabores,
Duro golpe sem arnês?
Que era de ti quando, cabisbaixo,
Percorria as noites sem tino,
Sem vontade e sem destino?
Onde estavas quando perdeu a vontade
O meu pobre coração de bater
Com cada lágrima de saudade
Em olhos húmidos a escorrer?
Levada ao longe na tempestade
Que queres agora, na bonança,
Quando és triste lembrança?
1 comentário:
Palavras bem escritas, bem ritmadas e com um grande sentido real.
Bjo
Fatima
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