Era um lindo malmequer do prado.
Entreguei-me ao seu encanto,
O seu chamamento encantado,
Ouvindo seu doce canto,
Harmonia que me chamou a si.
As pétalas eram mãos que senti,
Carícias de um efémero viver
No regaço desse airoso malmequer
Com cabelo aos caracóis brilhante.
Era meu sonho o perfume seu,
O olhar escuro como a lua nova
Na noite escura como o breu
Brilhando em brilho rutilante.
Queria-o meu assim, selvagem
Como sorriso eternamente jovem.
Colhê-lo-ia e trazia-o junto de mim
Deixando-o murchar comigo
Mas o seu tempo não chegara ao fim.
Sinto! Um malmequer tão belo assim
Bem me quer só como amigo.
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Obrigado pela visita. Desejo-te um óptimo 2010 e que a criatividade continue a manifestar-se.
Um bom ano,
Fatima
Enviar um comentário