"Alegrai-vos, vós em pranto
De quais lágrimas salgam a terra estéril
Sem descanço
Pois negras núvens nada mais trazem senão
Chuva de água doce que a torne fértil.
Alegrai-vos, vós que chorais
Sem esperança no coração:
Regai-a, deixai-a florescer,
Não a deixeis perecer
Pois o destino reservar-vos-á nada mais
Senão cálida consolação.
Alegrai-vos, vós que vos fere o caminhar
Por caminhos de noite e melancolia
Pois só a alvorada poderá raiar
Trazendo alívios dum explêndido dia.
Alegrai-vos, vós, viventes na solidão
Porque é-vos grande riqueza, pobre companhia.
Alegrai-vos, vós em tormento
Pois nada mais vos espera que bonança e mansidão."
-Dizia-o numa era de ódio e sofrimento.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
"Alegrai-vos", dizia-o
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