Sopra as folhas, um turbilhão tamanho,
Com memórias do que me não deslumbra.
As palavras, despregadas, em rebanho
Cintilam como estrelas na penumbra.
Fito o estranho livro de preta capa
E todas as histórias do que fui
Nas palavras escritas. Na lombada de prata
Finas letras lavram fogo que me alui.
Frases vêm a galope dum furacão,
As ideias incendeiam como o mar afoga
E as folhas queimadas já não são
Sequer lembranças d'ontem que o meu peito roga.
Restam longas sandices dum breve amor,
Versos escritos na alma a alegria e dor.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
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