sábado, 11 de outubro de 2008

Ódio

Podes crer que não te minto
Sobre a dor que se me medra.
O ódio que por ti sinto
Empedernia a dura pedra.
Tal raiva me ferve a fúria
Em nervos de pele rasgada
E unha nela enterrada
Na carne ferida de angústia.
Do teu nome me consumi,
Palavra ruim de execrar.
Podes estar certa que de ti
Não suporto ouvir falar.
Odiar é triste, não é caminho
Em vil tristeza definho.
É preciso coragem para amar,
Ainda mais para perdoar.
Sinto-me perdido e sozinho.

Sérgio O. Marques

1 comentário:

DarkViolet disse...

O ódio e o Amor são companheiros; rasgam as tentações porque são a expressão das emoções