Estava um balde de lavagem
Poisado num campo baldio.
O ministro, sem perder tempo,
Logo lá mete o focinho.
Comia como um grande porco
E com gula de esganar.
Outro ministro lá mete as fuças
Com gana de o acompanhar.
Dois porcos a deglutir
Sem esmero ou qualquer zelo
Ajuntou-se outro ministro,
Inclinando-se no gamelo.
A lavagem era tanta,
Pois o balde era enorme.
Convidaram os seus amigos
Para ali matar a fome.
Só comiam, só comiam,
Só comiam, só tragavam
E para nem perderem tempo
Enquanto comiam, cagavam.
domingo, 25 de abril de 2010
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1 comentário:
Acredito que este teu poema dava uma bela canção;).
bjo
Fatima
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