segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Ao meu amor

Se o teu coração não é meu,
De meu infortúnio, a má sorte.
Já sabes que o meu é teu
Desde então até à morte.

Querer eu de minha vontade
Em te esquecer, linda dama.
É de dura adversidade
Desprezar a quem se ama.

Pela ferida que não cura
De amor inconciliável,
Rogo-te num gesto amável
Que sejas feliz na ventura.

Sofro duma saudade imensa
Porque eu não te esqueci,
Sinto no peito dor intensa
Por ainda gostar de ti.

Sérgio O. Marques

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