Erguer a cabeça e sonhar
Move força e música de alaúde
Alegre, talvez vontade dum perdoar
Feroz de morte quem desilude.
Olhos fechados ouço a neblina
Erma e oculta ermida,
Vislumbre por trás da cortina.
São os sinais da vida
A fechar os mais antigos
Ciclos sob a abóboda celeste,
Respostas surgidas, caminho agreste,
Reencontro amigos.
Ela então passa e abraça,
Faz-me ser terna idade
Sem a temer, realidade,
Pois me alegra tanta graça
Com vestido às pintas de mãe.
Sou feliz porque já não temo chorar
No regaço de alguém
Que me feriu, que me matou.
A vida que dê o que tem para dar
Que eu serei como sou.
Sérgio O. Marques
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Um doce fluir
Enebria a mente, a quinta essência
A fluir-te os chacras, carícia labial
De arrepiar a espinha. Bebes a demência
Dos meus lábios num beijo vaginal.
Cheiro-te o ânus e o corpo perfeito,
E mordo-te os seios firmes de paixão.
Esta lascívia que nos inflama o leito
Faz-me possuir-te como um furacão.
Assim vais gemendo gemidos de orgia
Até ao orgasmo, ejaculação, prazeria
Enquanto mordes a boca e se pára o tempo.
Aí sabes que num breve momento
És minha raínha num reino encantado.
No fim dormes com um sorriso alado.
Sérgio O. Marques
A fluir-te os chacras, carícia labial
De arrepiar a espinha. Bebes a demência
Dos meus lábios num beijo vaginal.
Cheiro-te o ânus e o corpo perfeito,
E mordo-te os seios firmes de paixão.
Esta lascívia que nos inflama o leito
Faz-me possuir-te como um furacão.
Assim vais gemendo gemidos de orgia
Até ao orgasmo, ejaculação, prazeria
Enquanto mordes a boca e se pára o tempo.
Aí sabes que num breve momento
És minha raínha num reino encantado.
No fim dormes com um sorriso alado.
Sérgio O. Marques
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Preconceito
Proconceito é ritual
Que já de si não sabe
O significado original.
Sem cabimento, não cabe.
Preconceito é o medo autista
De abrir a janela
E ver a rua, de tão bela,
A estrebuchar à vista.
Preconceito é preceito
Para a cegueira da alma,
Moldar fúria em branda calma
E acusar o justo, punhal no peito.
O preconceito é a dor
De ver o ódio onde não está
E onde, tão bem, ele há
De tão mal, não vê amor.
O preconceito mede sem unidade,
Pesa sem instrumento,
Dá por engano a verdade,
É engodo ao pensamento.
Preconceito é tristeza
Onde devia haver alegria
Pois tem a noite em certeza
No sol alto ao meio-dia.
O preconceito fala
Porque ouviu dizer,
É a voz de quem se cala
E ainda assim é maldizer.
O preconceito não é jeito,
É falta dele, não se ajeita.
O preconceito não é direito,
Nem de direito, não se endireita.
O preconceito é inimigo da liberdade,
Deixa nem vivalma ileso.
Quem se lhe prende com acuidade
Não é livre, vive preso.
Sérgio O. Marques
Que já de si não sabe
O significado original.
Sem cabimento, não cabe.
Preconceito é o medo autista
De abrir a janela
E ver a rua, de tão bela,
A estrebuchar à vista.
Preconceito é preceito
Para a cegueira da alma,
Moldar fúria em branda calma
E acusar o justo, punhal no peito.
O preconceito é a dor
De ver o ódio onde não está
E onde, tão bem, ele há
De tão mal, não vê amor.
O preconceito mede sem unidade,
Pesa sem instrumento,
Dá por engano a verdade,
É engodo ao pensamento.
Preconceito é tristeza
Onde devia haver alegria
Pois tem a noite em certeza
No sol alto ao meio-dia.
O preconceito fala
Porque ouviu dizer,
É a voz de quem se cala
E ainda assim é maldizer.
O preconceito não é jeito,
É falta dele, não se ajeita.
O preconceito não é direito,
Nem de direito, não se endireita.
O preconceito é inimigo da liberdade,
Deixa nem vivalma ileso.
Quem se lhe prende com acuidade
Não é livre, vive preso.
Sérgio O. Marques
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Pipilava um passarinho
Pipilava um passarinho
Voava de flor em flor
A cantar, fazia um ninho
Para o bem do seu amor.
Para o bem do seu amor,
Enquanto fazia o ninho,
Foi caço o passarinho,
Caçou-o um caçador.
Nas asas, lindas penas
No peito pena trazia
Penas, p'ra escrever poemas
Da pena que no peito ia.
Pipilava o passarinho
Numa gaiola de dor
Cantava triste sozinho
A chorar o seu amor.
Sérgio O. Marques
Voava de flor em flor
A cantar, fazia um ninho
Para o bem do seu amor.
Para o bem do seu amor,
Enquanto fazia o ninho,
Foi caço o passarinho,
Caçou-o um caçador.
Nas asas, lindas penas
No peito pena trazia
Penas, p'ra escrever poemas
Da pena que no peito ia.
Pipilava o passarinho
Numa gaiola de dor
Cantava triste sozinho
A chorar o seu amor.
Sérgio O. Marques
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Tu és oca
Tu és uma concha oca e vazia
Vã de ideias e sentimentos
Nada tens dentro que te faça mulher.
Para mim, qualquer concha oca
Reduz-se ao estado de coisa.
-Tirem-me esta coisa da frente!
Grito.
-Não lhe suporto o cheiro nem a cor
Ou tudo aquilo que representa.
Livrem-me disto que me enoja:
Misto de banha e ranço
Coisa disforme e emética,
Saco de tripas
E sangue coagulado
A sujar a camisola.
Só de pensar que já te vi gente
(Como me sinto estúpido...)
Mas não passas de uma lâmina
Mal afiada que, quando corta,
Nos envenena a todos.
Parte-te em mil bocados
E atira-os ao mar
Pois só serves para deitar fora.
Monte de lixo que te constituis
E dizes-te das ideias
Que não as tens
Mas tentas fingir ter.
Coisa disforme...
Coisa abstrusa...
Coisa inútil...
Velharia e qualquer velharia
Tem mais utiidade que isso que és.
Sai-me da frente,
Não és digna de aí estar.
Nota: Este poema tem intensidade no sentido negativo, como eu pretendia. A personagem de quem falo é puramente imaginária e sem nome (aliás, não sinto despeito por mulher alguma), tal como aquelas personagens da maior parte dos filmes actuais e de referência que são completamente esventradas e mutiladas - e isso não faz dos respectivos autores uns monstros. Se alguém se identifica com tal, tenha em mente que esse não é meu intento.
Vã de ideias e sentimentos
Nada tens dentro que te faça mulher.
Para mim, qualquer concha oca
Reduz-se ao estado de coisa.
-Tirem-me esta coisa da frente!
Grito.
-Não lhe suporto o cheiro nem a cor
Ou tudo aquilo que representa.
Livrem-me disto que me enoja:
Misto de banha e ranço
Coisa disforme e emética,
Saco de tripas
E sangue coagulado
A sujar a camisola.
Só de pensar que já te vi gente
(Como me sinto estúpido...)
Mas não passas de uma lâmina
Mal afiada que, quando corta,
Nos envenena a todos.
Parte-te em mil bocados
E atira-os ao mar
Pois só serves para deitar fora.
Monte de lixo que te constituis
E dizes-te das ideias
Que não as tens
Mas tentas fingir ter.
Coisa disforme...
Coisa abstrusa...
Coisa inútil...
Velharia e qualquer velharia
Tem mais utiidade que isso que és.
Sai-me da frente,
Não és digna de aí estar.
Nota: Este poema tem intensidade no sentido negativo, como eu pretendia. A personagem de quem falo é puramente imaginária e sem nome (aliás, não sinto despeito por mulher alguma), tal como aquelas personagens da maior parte dos filmes actuais e de referência que são completamente esventradas e mutiladas - e isso não faz dos respectivos autores uns monstros. Se alguém se identifica com tal, tenha em mente que esse não é meu intento.
domingo, 17 de agosto de 2008
A chave da porta
A chave da porta
Que dá para a sala
Está numa mala.
Quem se importa,
Com a chave da porta,
Se a porta está aberta?
Sim! A chave da porta
Está numa mala,
Numa mala coberta
Ao canto da sala.
Só se lembram da chave
Com a porta fechada
E então ninguém sabe
Que a chave usada
Para abrir a porta
Que dá para a sala
Está numa mala,
Na mala da sala
Que a ninguém importa.
No canto da sala
Está uma mala,
Uma mala esquecida.
Dentro da mala
Está uma chave
Que ninguém sabe
Que é a chave da porta
Que dá para a sala,
A sala da vida,
Uma sala fechada
Com a chave perdida.
Sérgio O. Marques
Que dá para a sala
Está numa mala.
Quem se importa,
Com a chave da porta,
Se a porta está aberta?
Sim! A chave da porta
Está numa mala,
Numa mala coberta
Ao canto da sala.
Só se lembram da chave
Com a porta fechada
E então ninguém sabe
Que a chave usada
Para abrir a porta
Que dá para a sala
Está numa mala,
Na mala da sala
Que a ninguém importa.
No canto da sala
Está uma mala,
Uma mala esquecida.
Dentro da mala
Está uma chave
Que ninguém sabe
Que é a chave da porta
Que dá para a sala,
A sala da vida,
Uma sala fechada
Com a chave perdida.
Sérgio O. Marques
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Cumprimento onomatopaico
Pirilim pirilam
Catrapum coridom
Fratilin anam
Grutilun fanom
Ricaturil amnião
Olá a todos, como estão!
Rircalor formidur
Portiduram ariur
aficul srilália
gtutmian ohjília
preribum curiém
Como estão? Estão bem?
Sérgio O. Marques
Catrapum coridom
Fratilin anam
Grutilun fanom
Ricaturil amnião
Olá a todos, como estão!
Rircalor formidur
Portiduram ariur
aficul srilália
gtutmian ohjília
preribum curiém
Como estão? Estão bem?
Sérgio O. Marques
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Menina era Estrela
Menina era Estrela,
A estrelinha de sua mãe.
Quando brincava, pulava,
E quando saltava, corria.
Sempre que corava parecia
Mais bonita do que ninguém.
Morava, linda, ao fim da rua
Num andar enamorado,
De dia, com o sol raiado
De noite, com a luz da lua
A enfeitiçar com candura
Qualquer poeta inspirado.
Quão formosa, quão bela,
Põe-se de pé à janela,
Cabelos ao vento a luzir,
A toda a gente a sorrir,
Com um sorriso de encantar.
Janela, de par em par
Aberta, p'ra poder vê-la.
Pois tanta beleza tem!
Menina era Estrela
A estrelinha de sua mãe.
Sérgio O. Marques
A estrelinha de sua mãe.
Quando brincava, pulava,
E quando saltava, corria.
Sempre que corava parecia
Mais bonita do que ninguém.
Morava, linda, ao fim da rua
Num andar enamorado,
De dia, com o sol raiado
De noite, com a luz da lua
A enfeitiçar com candura
Qualquer poeta inspirado.
Quão formosa, quão bela,
Põe-se de pé à janela,
Cabelos ao vento a luzir,
A toda a gente a sorrir,
Com um sorriso de encantar.
Janela, de par em par
Aberta, p'ra poder vê-la.
Pois tanta beleza tem!
Menina era Estrela
A estrelinha de sua mãe.
Sérgio O. Marques
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Má razão
A razão é amargura
Que nos veste e por ela
Escondemos a forma pura
Do corpo, de si tão bela.
Ela pesa a consciência
Não a mede ou avalia,
Apenas carcera com veemência
A liberdade natural e s'atrofia
Com vãs águas desditosas
Que não voltam a passar
Nem moínhos volvem mover.
Só mesmo com razão são glosas
De histórias por contar
Memórias de entristecer.
Ela é mãe de todos os reis
Soberanos e presidentes,
De falsas e inúteis leis
E políticas aferentes.
Não há razão num desabrochar,
Em dar à luz, nascimento,
No fim da vida, perecimento,
Nem razão poderá haver.
Despe-se a natureza de mal,
Não é injusta ou sem dó
Para ela mesma, não há razão
Nem razão por si só.
A razão é irracional,
É ilusão, é mera punição
Ao pecado original.
Sérgio O. Marques
Que nos veste e por ela
Escondemos a forma pura
Do corpo, de si tão bela.
Ela pesa a consciência
Não a mede ou avalia,
Apenas carcera com veemência
A liberdade natural e s'atrofia
Com vãs águas desditosas
Que não voltam a passar
Nem moínhos volvem mover.
Só mesmo com razão são glosas
De histórias por contar
Memórias de entristecer.
Ela é mãe de todos os reis
Soberanos e presidentes,
De falsas e inúteis leis
E políticas aferentes.
Não há razão num desabrochar,
Em dar à luz, nascimento,
No fim da vida, perecimento,
Nem razão poderá haver.
Despe-se a natureza de mal,
Não é injusta ou sem dó
Para ela mesma, não há razão
Nem razão por si só.
A razão é irracional,
É ilusão, é mera punição
Ao pecado original.
Sérgio O. Marques
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Os detectives
Bom dia senhor boi, como vai!
Diz o burro - como tem pastado?
Aqui, nestes belos prados...
Responde - muito bem, muito obrigado.
Como vai o senhor burro, enquanto sai
Assim todo empavonado
Que nos deixa admirados?
Vou bem, senhor boi, vou bem,
Bem melhor do que ninguém.
Pois, senhor burro, bem tem ruminado,
Estou a ver... Por isso passa a sorrir.
Nada disso, senhor boi. Mas pela preocupação...
Obrigado! É mais para onde estou a ir
(Sorriso matreiro), com muita satisfação.
Num repente, chega o porco esbaforido
Com um traje colorido
A gritar como um demente,
Mas com ares de descontente:
Roubaram a estátua da praça
Mesmo à frente de toda a gente.
Olha que crime sem graça,
Intrigado, murmura o boi.
Diz o porco: ninguém sabe como foi.
Eu e o boi descobrimos - continua o burro
Ou não seja eu casmurro.
De quando trabalharam juntos, não já memória
Mas juntos descobriram - Fora o ourives!
Mas isso já é outra história,
Uma história muito engraçada.
Afinal... São os melhores detectives
Do reino da bicharada.
Sérgio O. Marques
Diz o burro - como tem pastado?
Aqui, nestes belos prados...
Responde - muito bem, muito obrigado.
Como vai o senhor burro, enquanto sai
Assim todo empavonado
Que nos deixa admirados?
Vou bem, senhor boi, vou bem,
Bem melhor do que ninguém.
Pois, senhor burro, bem tem ruminado,
Estou a ver... Por isso passa a sorrir.
Nada disso, senhor boi. Mas pela preocupação...
Obrigado! É mais para onde estou a ir
(Sorriso matreiro), com muita satisfação.
Num repente, chega o porco esbaforido
Com um traje colorido
A gritar como um demente,
Mas com ares de descontente:
Roubaram a estátua da praça
Mesmo à frente de toda a gente.
Olha que crime sem graça,
Intrigado, murmura o boi.
Diz o porco: ninguém sabe como foi.
Eu e o boi descobrimos - continua o burro
Ou não seja eu casmurro.
De quando trabalharam juntos, não já memória
Mas juntos descobriram - Fora o ourives!
Mas isso já é outra história,
Uma história muito engraçada.
Afinal... São os melhores detectives
Do reino da bicharada.
Sérgio O. Marques
domingo, 3 de agosto de 2008
Monstros do ID
Assombros sorumbáticos do julgamento
Condenados ao irreal degredo
Sito entre a mentira e a verdade,
Fronteira do sonho e realidade,
Consciência inconsciente do pensamento;
Monstros, habitantes da zona do medo
Entes errantes durante o momento
Em que a noite gelada
Se enconsta à quente manhã a dormir
E o dia canta em uníssona alvorada
O nascer do sol em arrebol fulgir;
Oriundos do contra-mundo,
Impelidores do sentimento à vertigem
Do nada e se cai no receio da viagem
Que traz à luz do sono mais profundo;
Invisíveis, só são porque se sente,
Porque se sabe que ali estão,
A entorpecer os corpo a enebriar a mente,
A lancear de mil raios o coração;
Vampiros, alimentam-se do flagelo,
Esse sangue que lhes dá vida e ser
E, na inocência, vivem do pesadelo,
Pois são eles filhos da escuridão;
Queria mostrar-lhes a salvação,
O caminho do sobreviver ao viver
Mas já não sou homem sequer
Para levantar os olhos do chão.
Sérgio O. Marques
Condenados ao irreal degredo
Sito entre a mentira e a verdade,
Fronteira do sonho e realidade,
Consciência inconsciente do pensamento;
Monstros, habitantes da zona do medo
Entes errantes durante o momento
Em que a noite gelada
Se enconsta à quente manhã a dormir
E o dia canta em uníssona alvorada
O nascer do sol em arrebol fulgir;
Oriundos do contra-mundo,
Impelidores do sentimento à vertigem
Do nada e se cai no receio da viagem
Que traz à luz do sono mais profundo;
Invisíveis, só são porque se sente,
Porque se sabe que ali estão,
A entorpecer os corpo a enebriar a mente,
A lancear de mil raios o coração;
Vampiros, alimentam-se do flagelo,
Esse sangue que lhes dá vida e ser
E, na inocência, vivem do pesadelo,
Pois são eles filhos da escuridão;
Queria mostrar-lhes a salvação,
O caminho do sobreviver ao viver
Mas já não sou homem sequer
Para levantar os olhos do chão.
Sérgio O. Marques
sábado, 2 de agosto de 2008
Endonexo
A filosofia endógena
É de dentro para fora,
Cria-se com os olhos fechados
E se mostra quando abertos
Com a habilidade minuciosa de um artista.
E ela manifesta-se quase pura
A fazer o mundo que nos faz.
Assim se criam realidades, chamadas mitos,
Lendas que, sem serem boas ou más,
Vislumbram a perfeição que não têm.
Então, a filosofia exógena, maravilha-se
E floresce.
É de dentro para fora,
Cria-se com os olhos fechados
E se mostra quando abertos
Com a habilidade minuciosa de um artista.
E ela manifesta-se quase pura
A fazer o mundo que nos faz.
Assim se criam realidades, chamadas mitos,
Lendas que, sem serem boas ou más,
Vislumbram a perfeição que não têm.
Então, a filosofia exógena, maravilha-se
E floresce.
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