Assombros sorumbáticos do julgamento
Condenados ao irreal degredo
Sito entre a mentira e a verdade,
Fronteira do sonho e realidade,
Consciência inconsciente do pensamento;
Monstros, habitantes da zona do medo
Entes errantes durante o momento
Em que a noite gelada
Se enconsta à quente manhã a dormir
E o dia canta em uníssona alvorada
O nascer do sol em arrebol fulgir;
Oriundos do contra-mundo,
Impelidores do sentimento à vertigem
Do nada e se cai no receio da viagem
Que traz à luz do sono mais profundo;
Invisíveis, só são porque se sente,
Porque se sabe que ali estão,
A entorpecer os corpo a enebriar a mente,
A lancear de mil raios o coração;
Vampiros, alimentam-se do flagelo,
Esse sangue que lhes dá vida e ser
E, na inocência, vivem do pesadelo,
Pois são eles filhos da escuridão;
Queria mostrar-lhes a salvação,
O caminho do sobreviver ao viver
Mas já não sou homem sequer
Para levantar os olhos do chão.
Sérgio O. Marques
domingo, 3 de agosto de 2008
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