Morram os feios
Que nasceram assim.
Se não se fizeram, que se fizessem.
Pintem-se ou enterrem a cara!
Morram os mal cheirosos,
Badalhocos imundos.
Se não se lavam, que se lavem.
Mas morram à mesma!
Morram os tristes
Que não levantam a cabeça do chão.
Não fazem cá falta nenhuma.
Só olhar para eles causa dó.
Morram os deficientes:
Manetas e pernetas,
Dedetas e punhetas,
Surdetas e ceguetas;
Vós só sois estorvo aos sãos!
Para quê rampas e trampas,
Soídos e zunidos,
Verrinas e terrinas
Com gente empecilho?
Morram os gordos cheios de banha:
Dizê-los doentes é patranha.
Comam merda e emagreçam,
Potes para meter azeitonas lá dentro.
Morram os enfezados e raquíticos
Que mais parecem paralíticos.
Alimentem-se ou então insuflem-se.
Encham-se com a banha dos gordos!
Morram os pobretanas e mendigos,
Pedintes esfarrapados das valetas
A desfeiar as frentes do aparato.
Se abanarem a árvore das patacas
Talvez vos caia euros, lixo humano.
Mas não há cá lugar para vós.
Morram os enfermos e viciados,
Inválidos e desempregados
A entupir hospitais de inutilidade.
Sois a escória da sociedade.
Ao menos mortos, servis para sabão:
Parasitas infandos.
Morram os assassinos e criminosos,
Homicidas, parricidas sequiosos
Do sangue do povo.
Se ao menos só matassem feios,
Ainda serviam para alguma coisa.
É mais fácil matá-los
Que entendê-los.
Morram os enganados e traídos
Caídos bêbados nas bermas
Com a cara suja de barro e lágrimas.
Devia haver uma lei que os abatesse
Como cães com sarna à seringa.
Viva aos sucicidas,
Esses matam-se e poupam tempo.
Morra a baixeza da humanidade:
Acabamos todos por morrer à mesma!
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário