Algures na distância
Vislumbro o futuro na franja da noite.
Do dia, enxergo o passado da infância
Preso na nostalgia da rubra tarde ao crepúsculo
Num turbilhão de folhas do meu pensamento.
Sento-me hirto. Cada tendão, cada músculo
Se estaca perante a dimensão do firmamento.
Hã tanto que quero fazer numa gota do tempo.
Apenas uma gota é minha neste imenso oceâno,
Grão de poeira cósmica num espaço infindo.
Sinto um arrepio na espinha quase insano.
Enquanto a vida avança eu páro e penso,
Pensar louco, loucura de ser intenso
Que porventura tudo isto é belo, tudo isto é lindo.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
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