domingo, 20 de dezembro de 2009

Lembras-te

Lembras-te dos cálidos momentos
A olhar as núvens dando a mão
Seguindo serenas no firmamento,
Tão bela recordação?

Lembras-te da velha que sorria
Naquele banco de jardim,
Olhando ares de zombaria
Quando olhavas para mim?

Lembras-te da catraiada
Que corria frenética pelo caminho
E de tanta gente animada
Que passava de mansinho
Quando o mundo era mais nada
Senão o nosso carinho?

Lembras-te desse amor meu e teu
Que em tempos nos jubilou?
O que lhe aconteceu,
Pois o viço perdeu e murchou?

1 comentário:

DarkViolet disse...

A lembrança escava a memória mas existe nela sempre a esperança. O que murcha também se levanta:)

Que a dádiva da partilha seja a corrente do Ser, nesta época ou noutra altura do ano

Bom Natal