Navego nas estranhas águas calmas
Do mar da incerteza. Será que vou?
Será que venho? Será que me banho em palmas
Com flores daquilo que não sou?
Navego nas estranhas águas quietas
Do mar da vida. Não sei! Indeciso,
Não vejo o rumo. As palavras certas
Nem as tenho quando as preciso.
Navego nas estranhas águas foscas
Da rua. Ferem a paisagem casas toscas
E moínhos que nada moem senão pedaços.
E os traços? Não enxergo os traços
Do sentimento. Oiço apenas a harmonia
Ao longe que me esperança e inebria.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário