Por fim capitula! O meu inimigo
Prostra-se diante a fúria do destino,
Fado que lhe impingiu à vida castigo.
Então chora, como chora um pequenino.
Lacrimante, face húmida de dor,
Não o arremeti, não pendeu à minha mão
Sobre a malha de espetos desta aversão
Por nós tecida. Foi só sina, foi horror.
Regozija-me? Nunca! Alegra-me? Tampouco!
Esta chama de vitória, este ser afouto
Que não fui nem faz de mim campeão
Extingue-se no regaço do tempo.
Agora, resta-nos um abraço por dar.
E a amargura? Que a leve o vento!
Sérgio O. Marques
sábado, 6 de dezembro de 2008
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