Um dia passei no prado
De manha. Era bem cedo.
Quão imenso era o vaquedo.
Mui cedo, um certo dia,
Caminhava eu pelo prado,
Desperto e bem animado.
Perdendo a vista se via
Farto pasto em demasia
E um vaquedo asseado.
Eram vacas às bolinhas,
Com pintas e estrelinhas,
Gordas, medias e magrinhas
A pastar um pasto grado,
Comendo as ervas daninhas
Que crescem por todo o lado.
Perguntei, sem qualquer medo
Àquele todo vaquedo:
Que pasceis com convicção?
Comemos ervas verdinhas
Sem ossos e sem espinhas,
Sem fressura ou coração.
Grandes vacas, pois então,
Um vaquedo de espantar,
Vacas boas a pastar.
Sérgio O. Marques
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
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1 comentário:
Estas ervas daninhas na conseguem alimentar o fôlego dos demónios ehehhe
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