Sorriso alegre em saudação
Lá vem o bonacheirão,
Passo elegante,
Cabelo brilhante,
Cumprimentando e dando esmola.
Uma mão na cartola
Acena a quem vai
Outra na algibeira
Dedos presos à cigarreira
De onde uma cigarro cai.
Fato preto perfumado,
Casaco bem engomado
E de seda um lenço branco
Saindo do bolso, leve espanto
Enquanto segue caminho.
A apertar um giro laço
Negro o claro colarinho,
Faz os encantos do povo
E, apesar de vivaço,
Já não é um homem novo.
Ele é o bonacheirão
Uma pessoa de arromba
Com maço de notas na mão
Que vintém à gente dá.
É benemérito o d'harém
A dar aquilo que tem,
Por ter aquilo que rouba.
terça-feira, 7 de abril de 2009
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