Os meus lábios, os teus encontram de mansinho
Sentindo ofegantes no teu respirar
O vento a girar as velas do moínho
Que mói cada grainha do nosso amar.
Os teus, os meus beijam com aquela ternura
Que me incendeia, por dentro, de paixão,
O fogo que me queima nesta quentura
De arrepiar. És-me almejada predição.
Com cada mão percorro o teu corpo nú,
Despido e entregue a cada beijo meu
Guardando-os como segredos num baú.
Cada blandícia minha é um abraço teu.
É a tua candura que me adoça o peito
Caído sobre o teu num sublime leito.
terça-feira, 5 de maio de 2009
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