A Ana comeu a banana
Que era do seu namorado.
Tinha casca, a banana
Mas era bem do seu agrado.
Comeu o fruto que adora
E a casca deitou fora.
Passa um homem vivaço
Do espaço sideral.
Escorrega, cai no chão
Vai parar ao hospital
E leva uma injecção
No braço.
Também passa uma velha
Que já via muito mal.
Escorrega, cai no chão,
Vai parar ao hospital
E leva uma injecção
Na telha.
Logo atrás passa um velho
Com andar especial.
Escorrega, cai no chão,
Vai parar ao hospital
E leva uma injecção
No joelho.
A seguir passa o ladino José
Com casaco de cabedal.
Escorrega, cai no chão,
Vai parar ao hospital
E leva uma injecção
No pé.
Por fim passa a Tininha
Com aquele jeito fatal.
Escorrega, cai no chão,
Vai parar ao hospital
E leva uma injecção
Na espinha.
Era uma casca matreira,
A casca que a Ana lançou
No sopé duma sobreira...
Tanta gente escorregou.
Sérgio O. Marques
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário