És mil rosas que florescem viçosas
Em vasto roseiral de ametista
E várzea de paixões graciosas,
Maravilhosa escultura de um artista.
És o quente fogo púrpura e ladino,
Genuíno cravo de safiras ciano,
Rosa, da cor do mundo que pinto
E me inflama, doido, o peito insano.
És terno malmequer de nascer selvagem
Corado de rubro cerúleo ao fim da tarde,
Bruma rósea matinal meiga e alarde.
És a rosada fragrância de cem carinhos,
Doce inspiração de fresca aragem.
Colher-te-ia para mim, mas tens espinhos.
Sérgio O. Marques
segunda-feira, 14 de julho de 2008
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