Troam pelos ares, arrebatadas,
As guerras que não cessam jamais.
O medo, a cólera, vidas devastadas
Esvaem-se em sangue, em vozes guturais.
Já vai na quinta, multiplica-se infanda.
A quarta e a terceira, vénia ao império,
A segunda, a primeira, a raça em demanda
E terra a vestir a Europa de fogo e ferro.
Monstros isquiadelfos ponderam o certo
No cimo do monte onde cada trovão canta
E se ouvem longínquos gemidos de perto.
Agora almeja-se, de novo, uma nova ordem,
A derradeira igualdade que se alevanta
A justiça ao mutante, à máquina, ao homem.
Sérgio O. Marques
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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