Caminhavam, há muito, no deserto quente,
Ermo ao dia e nas noites mais escuras e frias
Grandes sábios das três partes do oriente
Seguindo o astro das antigas profecias.
Senhores d'avultada riqueza de prata, d'ouro
E dos velhos livros do antigo conhecimento
Venceram intempéries, desafiaram o tempo,
Na insigne demanda ao maior tesouro.
Numa cabana moribunda vestida
Encontraram a humilde Verdade em corpo e Vida
No sorriso da Criança que ali nascera.
Foi conjuntura do cosmo, dança universal
Que lhes ensinou o surgir duma nova era.
Era natal, então. Era natal.
Sérgio O. Marques
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
O incenso contaminava as vielas, fumo de esboços, de sorrisos...agora temos pessoas a dizer: "vamos às compras, é natal" ehehehe
Enviar um comentário