Conforme o comentário que fiz no poema Liberdade, Igualdade e Fraternidade, decidi escrever um "poema de merda" para quem não gosta de outra coisa.
Gente portuguesa
Cantinho de gente lerda
Que, presumida de sagaz,
Só consegue fazer merda
Para além da merda que faz.
Outra tanta mais matreira,
De emigrantes do momento
Agarram na merda estrangeira
E trazem-na portas adentro.
Olha, grande país de merda
Duma merda sem igual
A qual todo um povo degreda
Na merda de Portugal.
Uma poia mal cheirosa,
A selecção nacional
É demasiado pastosa
Para limpar com jornal.
Mas que palavra sonora
("Merda") para fazer poemas.
Come-se sempre e a toda a hora
Ainda se usa em esquemas.
Que lindas obras de arte
De artistas geniais.
É merda por toda a parte
Cagalhões e muito mais.
Toda a gente junta a cagar
De mãos dadas, no mesmo instante
Fazia-se de merda um mar
Para navegar o infante.
Para quem estas linhas ler
E se pensa pessoa esperta,
Aproveito para dizer:
"Quem não gostar, coma merda".
Um poema de merda para os merdosos. Desculpem-me os outros qualquer coisa.
Sérgio O. Marques
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário