É culpa da entropia
A fatalidade de morrer.
Esta aumenta noite e dia
Porque assim tem de ser.
Ai o oxigénio que não perdoa
Sem sentimento
A idade avança oxidante
Oxidando à toa.
Qual descontentamento
Acaba por acontecer,
A respirar, envelhecer
Por oxidação celular,
E viver sempre a respirar.
Com os neurónios ferrugentos
E sem qualquer emenda
Ficam os velhos rabugentos,
A combalir até ao fim.
É a entropia que aumenta
Mas tem mesmo de ser assim.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário