Ó Portugal, tu que tanto choras
O há muito que quem não te faz, o povo
Valeroso de outras épocas, outras horas.
Ó Portugal, parar, não te faz mais novo.
Vira-te para diante que o passado era,
Foi aquilo que não volta a ser, a quimera
Do que foi esquecido ou já nem é lembrado.
Canta um alegre destino, não um triste fado.
Abre os braços da beleza à primazia
Do teu valor infindo, aconchegando
No teu regaço, o cristal do bom auguro.
Ouve o silente brado desta gente, aqui
Clamando por um majestoso futuro,
Por alguém que te governe, a pensar em ti.
Sérgio O. Marques
sábado, 31 de maio de 2008
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