Quem abraça um indigente
Como se fosse um irmão,
É ser grande de coração.
Feliz de quem é clemente,
Feliz de quem vive na indulgência
E espera com paciência
A sensata justiça divina.
Será ditosa a sua sina.
Grande é o servo
Que podia ser amo,
Bem-aventurado na humildade
Pois está bem perto da verdade.
Vence do caminho a dureza,
Mas verá a sua beleza.
Denodado, quem oferece
A face, ama o inimigo
Para lá do impiedoso pungido,
Ainda assim se compadece.
Verá o esplendor,
A transcendência do amor.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
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